Conjunções concessivas, consecutivas e comparativa
Saiba o que são as conjunções concessivas, consecutivas e comparativa. Veja vários exemplos que explicam como elas funcionam e como elas mudam uma frase quando são usadas ou não.
“Conjunção" é originada da palavra "conjunto" e no dicionário Aurélio é definido por “Juntos ao mesmo tempo” e “Reunião das partes em uma totalidade”. Desta forma, no caso de relacionarmos as duas definições, tem-se isso: a conjunção é ação unir as partes de uma totalidade, ao mesmo tempo.
Para exemplificar este conceito analisemos a próxima frase, com três orações:
- As horas passam, os problemas chegam, o dia continua.
Agora vamos incluir na expressão acima as palavras e e mas:
- As horas passam e os problemas chegam, mas o dia continua.
Analisando se removermos a vírgula e substituímos pelas palavras quando fazemos isso, nós unimos uma oração à próxima, fazemos um vínculo, uma união. A palavra e está conectando primeira e segunda oração e a palavra mas está juntando a terceira oração a segunda. Assim, as palavras e e mas que juntam as orações são casos de conjunção.
Devemos dar uma olhada nesta outra ilustração:
- O respeito e o amor são sentimentos que são deficientes no nosso dia a dia.
Observamos que as palavras respeito e amor têm uma função semelhante na expressão, a de sujeito da oração. O e está conectando essas duas palavras e criando a mesma função para elas na oração.
A ação de, ao mesmo tempo, unir as partes (respeito, amor) de um todo (sujeito) foi produzida usando a palavra e, que é uma conjunção.
Existe outra definição usada pelos gramáticos para conjunção:
Conjunção é uma palavra que não varia e relaciona duas orações ou dois termos que tem a mesma função sintática.
Conjunção coordenada e subordinada
Conjunções podem ser organizadas em coordenadas e subordinadas, que dependerão da relação que eles criam entre as orações.
Devemos dar uma olhada nessas duas frases:
- Julia caiu e virou a perna.
- Desejo que você tenha sido sincero.
Na primeira situação, temos duas orações autônomas, uma vez que separadas elas possuem um sentido total: Julia caiu e Julia virou a perna. O período é feito de coordenação, pois as atividades são gramaticalmente completas no significado.
No segundo caso, uma oração é sintaticamente dependente da outra. O verbo "desejor" é insignificante se não houver suplemento, o que cria a pergunta: "Deseja o quê?". Desta forma, a oração "que fosse sincero" é completa a frase que é subordinada à oração principal "Desejo". A palavra que, nesse ponto, é a conjunção subordinada que une as duas orações.
Conjunção Consecutiva
Consecutivas são usadas para expressar consequência. São elas: que, (quando antecedida das palavras tal, tão, tanto e tamanho), de modo que, de forma que, sem que, de maneira que e de sorte que.
Ilustrações:
- Minha mão tremia (tão) forte que eu quase não podia compor.
- Ele falou com uma confiança (tal) que todos estavam acreditaram.
- Recentemente, adoeci, de sorte que não levantei da cama.
- Eles não conseguem ver um cachorrinho na cidade sem que queira adotar.
- Eles não conseguem ver um brinquedo que não se queira comprar.
Conjunção Comparativa
Comparativas iniciam orações que tem no segundo componente uma correlação comparativa. As conjunções são: como, (tal) qual, (menos) que ou do que, (mais) que ou do que, tal e qual, (tal) como, (tão ou tanto) como, (tanto) quanto, que nem, feito, assim como e o mesmo que.
Ilustrações:
- Ele foi arrastado pela água como uma pena é levada pelo vento.
- A força armada subia a planície como uma enorme serpente.
- O filho era tal qual o pai na aparência física.
- Eu sou o mesmo que em qualquer lugar.
- Por que ele me olhou feito um leão?
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