Energia nuclear no Brasil: vantagens, desvantagens e resumo

Veja quais são as possíveis vantagens e desvantagens da energia nuclear e por que o Brasil não precisa deste tipo de produção energética. Veja quais são os aspectos contrários nesse tipo de produção.

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Entre as diversas fontes de energia, temos a nuclear. Ela é gerada a partir da quebra de átomos que são determinados por elementos químicos. Hoje, para sua produção, o urânio é o mais utilizado, mas é possível produzir esse tipo de energia de outros componentes.

Atualmente, de acordo com pesquisas, 15% da energia que é gerada no mundo todo é vinda das usinas nucleares, que tem a missão de produzir essa energia. Há uma polêmica em torno desse tipo de produção, já que a energia nuclear pode contaminar territórios de forma irreversível, como aconteceu na Usina de Chernobyl, que tornou a região inabitável após um acidente nuclear.

Quando ocorre uma situação destas, não só o solo fica inabitável como uma série de fatores é desencadeada, como a contaminação de rios, lagos e lençóis freáticos, o que poderia causar a morte de centenas de pessoas e animais pela contaminação, assim como algumas alterações genéticas.

Mas a energia nuclear não é feita só de pontos negativos, ela também possui algumas vantagens, que iremos conhecer agora.

Usina nuclear

Vantagens

Uma delas é a poluição atmosférica, que é muito menor do que em usinas que trabalham com outros tipos de produção, como as de combustíveis fósseis que são derivados do petróleo.

Aqui no Brasil, a produção de eletricidade em usinas hidrelétricas é bastante comum, por temos água em abundância. Mas em alguns países da Europa, por exemplo, a extensão territorial é pequena, assim eles acabam não dispondo de recursos hídricos como nós, o que limita a produção de energia. É comum que sejam instaladas usinas termonucleares, como uma forma de suprir essa questão da eletricidade.

Além disso, a energia nuclear apresenta um grande potencial energético. Com apenas duas partículas de urânio, é possível suprir as necessidades de uma residência de porte médio no período de um mês.  Para se ter noção, uma vareta de combustível pode conter até 400 pastilhas de urânio com potencial enérgico, capaz de atender a demanda de uma cidade com 20 mil habitantes por cerca de 24 horas.

Os contras nesse tipo de produção

É lógico que, mesmo apresentando tantas opções positivas, a energia nuclear é considerada perigosa. Talvez por isso poucos países, que não tenham real necessidade, invistam nela. Para o Brasil, por conta da abundância dos recursos, a energia nuclear nem é pensada. Isso porque seu uso precisa ser bem avaliado.

Entre as desvantagens, além da possibilidade remota de acidentes, mas que causam estragos irreparáveis, também aparece a poluição, que não é proveniente apenas de acidentes.

A energia nuclear também produz lixo atômico, que é gerado nas usinas em grande escala. Esse tipo de resíduo pode ser proveniente de material radioativo, mas vem também de elementos e substâncias químicas que possuem radiação. O lixo nuclear possui índices altos de radiação, por isso precisa ser isolado de alguma forma.

A maior quantidade de lixo em todo mundo vem dos Estados Unidos, para o descarte, o país precisa embalar todo lixo em tambores de ferro, que são rebocados com camadas de concreto e lançado em minas abandonadas ou sítios geológicos próprios para o descarte. Atualmente, a potência norte americana possui um total de 104 reatores.

Outro fator negativo é a poluição térmica, que pode acontecer pela volta da água em uma temperatura mais elevada a rios e lagos. Essa alta temperatura acaba diminuindo a solubilidade de oxigênio na água, que compromete as vidas presentes nesse ecossistema.

Por que o Brasil não precisa da energia nuclear?

Aqui temos uma abundância em recursos que podem gerar energia, muitos renováveis e não poluentes. A proposta de implantar centrais nucleares em solo brasileiro já foi levantada, com o intuito de poder preservar nossas bacias hidrográficas, que são altamente utilizadas na produção de eletricidade.

Mas há um contraponto, onde até mesmo países que dependem desse tipo de energia, muitas vezes por falta de recursos, tem recuado e procurado por outros meios de produção. A campeã é a França, conhecida como um dos maiores polos de produção de energia nuclear no mundo. Nos últimos anos, no entanto, o país europeu tem deixado um pouco de lado essa produção, promulgando até mesmo uma lei para a transição energética e voltando os olhos para parques eólicos e sistemas solares, como os fotovoltaicos.


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