Tipos de moeda como mercadoria e curso forçado

Entenda o que é moeda, o significado da palavra e as suas classificações, como moeda como mercadoria e de curso forçado.

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Se você chegar em uma loja e perguntar o que você pode comprar com 10 grãos de cacau, dificilmente vão te dar muita atenção. Já 500 anos atrás em uma cidade Maia a resposta seria um coelho. Uma moeda é qualquer coisa que aceita como um intermediário de uma troca de bens ou serviços em uma sociedade.

As primeiras moedas eram mercadorias com valor de uso,racionalizadas com medidas de peso ,na Mesopotâmia a uns 4 mil anos atrás a principal moeda era o Shekel de grãos de cevada, Shekel significava literalmente pesar para os povos Semitas e era aproximadamente equivalente a 8.4 gramas de cevada,então um produto que custava 10 shekels significava que ele valia 84 gramas de cevada.                                                 Quando falamos em moeda a primeira coisa que vem a nossa mente são aqueles “trocadinhos” de metal em formato arredondado com o qual compramos nossas balinhas e chicletes. No entanto devemos aprender que o conceito de moeda economicamente falando, vai muito além do “trocado” que colocamos no cofre.

Para entendermos o conceito de moeda  precisamos viajar ao passado. Sabia que a palavra salário vem do latim “Salarium argentum” e quer dizer pagamento em sal? Isso mesmo! Os soldados romanos recebiam seu pagamento em sal porque na época ele era considerado um item extremamente raro e precioso e podia ser trocado por comida, roupas, armas etc.

Desta forma, fica evidente que o conceito de moeda evoluiu muito ao longo do tempo até chegar aos dias atuais, no entanto três de seus princípios básicos, ainda não mudaram. Veja só quais são eles:

1. Capacidade de realizar transações comerciais

Moeda é todo e qualquer item que possui valor comercial de troca em alguma negociação,

2. Unidade de conta

A moeda precisa ser útil para que as pessoas possam utilizar a moeda como parâmetro de troca ao estabelecer e negociar os preços de seus produtos e serviços.

3. Reserva de valor

A moeda não pode perder seu poder de compra de um dia para outro ela precisa manter o valor ao longo do tempo.

Tipos de moedas na atualidade

Se no passado até mesmo o sal de cozinha podia ser utilizado como moeda atualmente temos 2 tipos principais de moedas

Moeda mercadoria

Antigamente o sal era a moeda mercadoria como o gado, pois eram muitos raros naquela época. As trocas e o surgimento do dinheiro antes as pessoas faziam trocas de objetos .

É aquela que possui “valor em si mesma”, podemos utilizar como exemplos clássicos, a grama do ouro e da prata, que em qualquer país do mundo irão  possuir valor comercial e poderão  ser trocadas por bens ou serviços.

As dificuldades eram para aqueles que moravam longe, quando o tempo foi passando foram usadas como dinheiro pedras preciosas e ouro, para facilitar o comércio. Dai depois surgiram as moedas, elas poderiam ser feitas de ouro, prata ou bronze.

Moedas de curso forçado

Classificado por conservador, a carderneta de poupança é muito conhecida, principalmente por poder ser feita por qualquer cidadão

São aquelas cuja aceitação depende da força de um decreto governamental, esse tipo de moeda não possui valor em si mesmo, seu valor é apenas simbólico e sua aceitação depende do grau de confiabilidade que as pessoas nela depositam. Um exemplo deste tipo de moeda é o dinheiro, que por si só, não possui valor algum, a historia já demonstrou que em tempos de guerra as pessoas preferiam realizar suas negociações com alimentos do que com dinheiro.

Em nossa economia moderna nem sempre o dinheiro possui a forma das cédulas de papel com a qual estamos acostumados. Por meio das instituições bancarias ele também assume a forma de cheques, cartões de credito, cartas de crédito etc.

Os bancos emprestam o dinheiro de um cliente que não necessita imediatamente de seu deposito, para outro que por sua vez esta necessitando, e cobra juros por isso, sendo esta uma das principais formas de lucro das instituições bancarias.

A moeda utilizada nas transações bancárias denominamos moeda fiduciária, e sua transmissão e aceitação entre as pessoas, depende do grau de confiança que o primeiro cliente tem no ato de que ao depositar seu dinheiro em uma instituição bancaria ele poderá sacá-lo mais tarde quando lhe for necessário.

Para evitar que as pessoas percam a confiança nas instituições bancárias e não haja o colapso do sistema bancário e consequente pânico generalizado entre os clientes, o governo exige que os bancos criem e mantenham fundos de reserva, no entanto vez ou outra é inevitável e por vezes até comum ver o governo emprestando dinheiro para socorrer alguma instituição bancaria.

Por Redação e Aline Priscila da Silva Muniz Nóbrega


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