Tipos de conhecimento. Filosófico, científico, empírico e teológico

Perguntas e respostas sobre os tipos de conhecimento, como o filosófico, científico, empírico e teológico. Ainda a classificação em área da CAPES do Ministério da Educação e outros.

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Conhecimento é ciência e em muitas literaturas essas palavras são usadas como o mesmo sentido. Ele está relacionado com o saber, a descoberta, a revelação, o experimento, entre outros. Tão necessário à dona de casa na hora de fazer o bolo, assim como ao astronauta na hora de pilotar a estação espacial, o conhecimento não tem limites e a sua sistematização não é unânime, mas parte de alguns parâmetros concretos.

Quais os tipos de conhecimento?

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Basicamente podemos definir ou classificar todo o conhecimento em quatro tipos, sendo eles: filosófico, científico, empírico e teológico.

Conhecimento filosófico

Surge a partir do questionamento e sendo ele abrangente, busca uma compreensão coerente da realidade, vista em sua totalidade. Este tipo de conhecimento não pode ser verificável tão pouco refutados, uma vez não ser possível sua confirmação. Ele é também de caráter especulativo e baseia-se na dedução.

Exemplo: A terra é redonda.

Veja abaixo um vídeo explicativo sobre o conhecimento filosófico:

Conhecimento científico

O científico é um conhecimento sistemático, pois, não registra apenas os fatos mas também a busca das causas que os determinam. Ele parte da objetividade e considera os resultados como verdade, baseando sempre no experimento. Contudo ele é efêmero, pois seus resultados ainda que considerados verdadeiros podem ser questionados a luz de novas descobertas e novas verdades podem surgir.

Exemplo: A penicilina e o uso de diversas drogas no tratamento de doenças.

Veja abaixo um vídeo explicativo sobre o conhecimento científico:

Conhecimento empírico

É o conhecimento popular que é transmitido geralmente de geração para geração. Normalmente ele ocorre na busca de compreensão de fatos do cotidiano, mas é muito superficial pois geralmente não se submete a experiência ou outra forma verificável e portanto pode ser facilmente questionável. Outra característica deste tipo de conhecimento é que ele é extremamente efêmero, pois poderá se modificar com o tempo.

Exemplo: Quando criança, no sítio onde morava no interior de Minas, diziam que comer manga com leite fazia muito mal e claro que ninguém foi testar isto para saber se era verdade ou não. Hoje sabemos que é mito, mas deve ter feito mal para alguém no passado e isto tornou-se uma verdade popular. Entre tantos outros casos.

Veja abaixo um vídeo explicativo sobre o conhecimento empírico ou senso comum:

Conhecimento teológico

O conhecimento teológico surge do sobrenatural, ou seja, da revelação de Deus ao homem. Desta forma este tipo é: dogmático, pois aceitá-lo depende de fé, vem de Deus e portanto não pode ser questionado, é sistemático, uma vez que ele traz a explicação da origem, o significado, a finalidade e o destino do mundo como obra divina.

Exemplos: Deus é um em três pessoas. O mundo e todas as coisas foram criadas por Deus pela sua palavra. O homem é pecador diante de Deus e depende de Deus, através de Jesus Cristo, para redimir seus pecados. A consumação de todas as coisas resultará ao homem dois destinos, sendo o céu para os redimidos por Jesus Cristo e o inferno para os infiéis, entre outros.

Veja abaixo um vídeo explicativo sobre o conhecimento teológico:

Como é classificado o conhecimento em áreas?

Como não existe exatamente um consenso, governos e órgãos se esforçam para sistematizar o conhecimento de alguma forma a fim de criar facilitadores na administração públicas e nas relações privadas também. No Brasil o CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, órgão ligado ao Ministério da Educação apresentou uma classificação das áreas do conhecimento em 4 níveis, sendo: Grande área, área, subárea e especialidade. O site da CAPES onde a classificação pode ser obtida é: https://www.capes.gov.br/

Porque é importante classificar o conhecimento?

Isto é importante para diversos fins, especialmente no entendimento que desenvolvemos com o universo criado. Também quando classificamos podemos checar se um conhecimento obtido por uma fonte contraria ou complementa outra obtido de outra fonte.

Um bom exemplo disso é que o conhecimento científico e filosófico, por exemplo, em muitos casos confirma o conhecimento teológico. No passado, crença e ciência eram basicamente coisas distintas, mas hoje sabemos que a ciência trabalha na matéria prima de Deus que ele revelou através do conhecimento teológico.


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